Um Outro Olhar Pela Escrita
Sempre
que coloco o olhar por sobre uma obra literária e me sinto embalado
pelo entusiasmo que ela me transmite, é aí que, por longos espaços
de tempo, tomo as suas páginas como planícies de beleza, de
liberdade e de prazer. Outras vezes caminho por sobre elas como quem
anda à procura de si mesmo.
Sou feliz assim! Daí, ainda
muito cedo, ter descoberto que leio por gosto, por vontade e por
necessidade. Por gosto, porque amo a língua portuguesa; por vontade,
porque ler, para mim, faz parte da minha alimentação diária; por
necessidade, porque vou ao encontro da identidade do povo que somos.
É claro que o escritor tem ao seu dispor, enquanto peça de ferramenta, a palavra. É então que ele a coloca em constante mutação, procurando dar-lhe um sentido quase mágico que é igual ao poder de transmitir a mensagem que pretende dar ao leitor.
E ler não é apenas colocar um outro olhar sobre o olhar de quem escreve; é também beber pelos fabulosos e fantásticos rios da ficção e pelas searas indecifráveis e indefiníveis da poesia, é entrar na magia de uma estória, de um conto e de um romance e viver o sonho de um poema. É sentir a vida correr pelas grandes avenidas do pensamento e do saber. É, acima de tudo, ter sobre o objecto escrita um sentido crítico. É também ter o privilégio de saber que um livro fala-nos da memória do passado e nos projecta a luz para o futuro.
É claro que o escritor tem ao seu dispor, enquanto peça de ferramenta, a palavra. É então que ele a coloca em constante mutação, procurando dar-lhe um sentido quase mágico que é igual ao poder de transmitir a mensagem que pretende dar ao leitor.
E ler não é apenas colocar um outro olhar sobre o olhar de quem escreve; é também beber pelos fabulosos e fantásticos rios da ficção e pelas searas indecifráveis e indefiníveis da poesia, é entrar na magia de uma estória, de um conto e de um romance e viver o sonho de um poema. É sentir a vida correr pelas grandes avenidas do pensamento e do saber. É, acima de tudo, ter sobre o objecto escrita um sentido crítico. É também ter o privilégio de saber que um livro fala-nos da memória do passado e nos projecta a luz para o futuro.
Álvaro de Oliveira
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