Sem Idade
Trago-te da infância
um sorriso de tâmaras
e esse olhar ingenuamente puro
que os pássaros guardaram como herança.
Trago-te da infância
a magia dos sonhos demorados
o segredo dos brinquedos que inventei
e as asas duma borboleta
que me visitava todas as manhãs.
Trago-te da infância
um navio de palavras sem idade
a subtil timidez dos gestos
que só agora posso decifrar.
Álvaro de Oliveira
Este poema foi lido pelo autor
na Biblioteca Lúcio Cravairo da Silva
no Dia Mundial da Poesia
Este poema foi lido pelo autor
na Biblioteca Lúcio Cravairo da Silva
no Dia Mundial da Poesia
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