Desperta o olhar. O teu olhar brando
entre as sebes do corpo
um palpite de horas alongadas
na margem de todos os silêmcios.
Sou eu a oferta no cume das loucuras
a pedir-te um grito de seara
talvez a sede desfazendo eternidades
e os teus seios como duas romãs
bebem a água no prolongamento das mãos.
Sou eu que te chamo: Ó terra
meu amor de vento. Pois só tu
um dia responderás por mim.
* poemas para uma arca vazia
entre as sebes do corpo
um palpite de horas alongadas
na margem de todos os silêmcios.
Sou eu a oferta no cume das loucuras
a pedir-te um grito de seara
talvez a sede desfazendo eternidades
e os teus seios como duas romãs
bebem a água no prolongamento das mãos.
Sou eu que te chamo: Ó terra
meu amor de vento. Pois só tu
um dia responderás por mim.
* poemas para uma arca vazia
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