Poeta Adelaide Graça
Nasceu em Vila Nova de Cerveira
no ano de 1952.
Possui uma importante Obra poética
Do pão que te negaram
Do sorriso que não te deram
Do lar que não tiveste
Do carinho que não sentiste
Sou mendiga
Do sorriso que não te deram
Do lar que não tiveste
Do carinho que não sentiste
Sou mendiga
Dos filhos que perdeste
Da paz que não conheceste
Da justiça que não te fizeram
Do emprego que não conseguiste
Sou mendiga
Da paz que não conheceste
Da justiça que não te fizeram
Do emprego que não conseguiste
Sou mendiga
Da luz que nunca viste
Da vida que não viveste
Da esperança que te roubaram
Dos sonhos que não realizaste
Da alegria que não cantaste
Das festas que não dançaste
Sou mendiga
Da vida que não viveste
Da esperança que te roubaram
Dos sonhos que não realizaste
Da alegria que não cantaste
Das festas que não dançaste
Sou mendiga
Do saber que não te ensinaram
Da roupa que não vestiste
Do calor que não te aqueceu
Da mão que de ti se esqueceu
Sou mendiga.
Da roupa que não vestiste
Do calor que não te aqueceu
Da mão que de ti se esqueceu
Sou mendiga.
Adelaide Graça, in "QUANDO TUDO PARECE PARAR"
Do que (nos) falta!
ResponderEliminarLindo!
Beijo