Têm as musas um ar de beleza infinda
mostram seu riso num bailado de estrelas
que, expostas ao esplendor da luz, ainda
se tornam mais divinais, quiçá, mais belas.
No lago a água é azul! Quanto eu queria
beber por alguidares de inspiração
para oferecer ao mundo a poesia
que me atravessa fundo o coração.
É então que a musa eleita me conduz
por leves movimentos de água, agora
envolto na brancura do seu manto.
Deixa-me esta brancura que outra luz
em pormenores de sonho e de demora
me inspire ainda mais no seu encanto.
Álvaro de Oliveira
Sem comentários:
Enviar um comentário